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8 formas de ser um bom recrutador de talentos

 

ser um bom recrutor faz a diferença na hora de captar o melhor talento

O mundo corporativo está em movimento e as mudanças na área de recrutamento e selecção não são diferentes.

Além da formação acadêmica e competências técnicas, as comportamentais ganham mais importância nas contratações.

A busca por profissionais com valores compatíveis com as empresas são factores relevantes, pois, estes conseguem adaptar-se melhor à “Cultura Organizacional”.

O recrutamento é um um grande desafio e atrair a pessoa certa requer do profissional de RH muito conhecimento em psicologia, administração, dinâmica de grupo, entrevista comportamental, grafologia, ferramentas de diagnóstico de perfil comportamental, e outros.

Na selecção, não se deve prender a uma única metodologia. É preciso avaliar e validar um profissional através de vários recursos, tentar ser o mais assertivo possível e minimizar a subjetividade. Mas, mesmo assim, nunca haverá “100% de assertividade”, pois lidamos com seres humanos, cada qual com sua identidade, experiências e histórias diversas.

“Apenas um processo de seleção bem estruturado pode definir a contratação de candidatos capazes de trazer conhecimento e experiência a ampliar o capital humano de uma organização”.

Trazemos algumas dicas para aumentar a eficiência do processo de recrutamento e seleção, são esses pontos:

  1. – Ter real conhecimento das exigências do cargo: Procure saber tudo sobre a vaga para convidar os candidatos mais próximos do perfil e para que, no momento da entrevista, possa explicar aos candidatos e sanar qualquer tipo de dúvida.
  2. – Definir o essencial: Defina com o requerente da vaga quais os principais Conhecimentos, Habilidades, Atitudes, Valores e Emoções que deseja encontrar nos candidatos. É fundamental que o gestor da área forneça ao selecionador o briefing do que se espera de seu novo funcionário.
  3. – Definir ferramentas: Existem vários tipos de ferramentas de recrutamento e seleção (redes sociais, portais de emprego), e cabe ao profissional avaliar quais serão mais assertivas para o processo.
  4. – Divulgar a vaga: No recrutamento interno, faça uma ação forte em endomarketing (marketing interno) e utilização de um banco de talentos, ou seja, colaboradores que possam ser convidados a participar da vaga. Já no recrutamento externo, considere todos os custos. Com a tecnologia, muitas empresas possuem redes sociais como Linkedin e Facebook. Desta forma, divulgam vagas via internet. Para que estas tenham maior alcance, as empresas firmam parcerias com grupos informais de Recursos Humanos que compartilham as vagas. Já para vagas mais estratégicas, as agências especializadas ou o trabalho de um bom headhunter podem auxiliar e acelerar a qualidade de seleção.
  5. – Triar currículos: Empresas, agências de seleção e de consultoria recebem inúmeros currículos o tempo todo, principalmente em momentos de crise. Faça uma análise detalhada dos currículos, considerando as experiências dos candidatos. Vale a pena ressaltar que não será apenas o currículo que determinará a escolha do candidato, pois há profissionais com currículos excelentes, porém, em dinâmica de grupo, pode-se identificar que o candidato não tem competência para trabalhar.
  6. – Na entrevista: Aproveite ao máximo este momento. Apresente a empresa, a vaga e os objetivos. Muitos profissionais de recrutamento e seleção cometem o erro de iniciar a entrevista já com as perguntas. Sabemos que vários candidatos ficam nervosos com a situação, por isso é importante que o selecionador crie o padrão. Utilize as ferramentas necessárias e faça uma análise profunda do candidato, sobre seu comportamento, atitude, experiências. Para identificar competências como liderança, trabalho em equipe, persuasão, negociação, entre outras, procure realizar entrevistas coletivas e dinâmicas.
  7. – Sobre o desempenho: Avalie os melhores desempenhos e valide os resultados para prosseguir com o processo seletivo.
  8. – Dê um feedback: É necessário dar uma resposta aos candidatos não selecionados, seja via fone, e-mail ou fax. Esta ação faz parte do ciclo do processo de recrutamento e seleção. Um candidato pode receber outras solicitações de entrevistas e optar por não participar por estar a aguardar a resposta do processo anterior.

Tudo começa no processo de recrutamento e seleção e impacta os demais subsistemas de Recursos Humanos.

Com uma má contratação, haverá mais chances de rotatividade, faltas e serão necessários mais esforços em treinamentos e acompanhamento individual.

Os modelos e ferramentas convencionais de recrutamento e seleção não atendem mais a demanda do mercado. Desta forma, os profissionais dessa área devem aperfeiçoar cada vez mais, explorar sobre o comportamento humano e desenvolver uma visão integrada sobre todos os subsistemas de RH.

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