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Pesquisa indica que o sector de Viagens e Turismo foi o mais afectado pelo impacto da pandemia

 

 

Um relatório divulgado pelo portal de emprego Jobartis, indica que a pandemia da Covid-19 teve um impacto negativo na ordem dos 63% no sector de Viagens e Turismo em Angola, com grande ênfase às rescisões contratuais. O sector público, jurídico e de prestação de serviço destacam-se pela redução do tempo de trabalho em mais de 60%.O relatório intitulado “Empregos em risco e respostas às mudanças” é o terceiro da série de publicações realizadas com o objectivo de analisar o impacto da pandemia na preferência e expectativa dos profissionais. Mais de 209.000 pessoas em 190 países participaram da pesquisa realizada pela Jobartis, Boston Consulting Group e a The Network.

“A Covid-19 e as outras megatendências mudaram significativamente a forma como as pessoas pensam sobre suas preferências de trabalho e mobilidade. Neste terceiro relatório da pesquisa Global Talent Survey, estamos a olhamos para o impacto no trabalho e nas carreiras das pessoas devido à Covid-19, à automação, e a sua disposição de voltar a reaprender para outras funções em resposta.”

Samuel Serviço, Responsável de Comunicação

A pesquisa, que em Angola contou com a participação de mais de 5.0000 pessoas, indicou ainda que a maioria dos demográficos afectados foram pessoas mais jovens e menos instruídas. Funções específicas de trabalho, como artes ou trabalho criativo, trabalho manual ou de fabricação, foram especialmente atingidas.

41% dos trabalhadores em todo o mundo sentem que a ameaça de seus empregos serem automatizados aumentou no último ano. Preocupações com a automação são particularmente altas entre as pessoas em trabalhos que envolvem tarefas repetitivas, como atendimento ao cliente, auditoria, recursos humanos e empregos administrativos, os menos preocupados são as pessoas com trabalhos que precisam do toque humano (como assistência social) ou conhecimentos muito especializados (como direito, ciência);

Se os profissionais angolanos estão preocupados com seus empregos (seja devido à Covid-19 ou à automação) é lógico assumir que elas estarão abertas a mudar de carreira. Este é realmente o caso: 83% dos entrevistados disseram estar dispostos a voltar a treinar para um trabalho diferente. A vontade de mudar de emprego se correlaciona com o risco sentido pelos entrevistados.

Consulte o 3º relatório da Global Talent Survey 2021:
Relatório-Angola Emprego em Risco e Resposta as Mudanças

Consulte o 3º relatório Global Talent Survey 2021:
Relatório–Global Emprego em Risco e Resposta as Mudanças

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