Pode o mercado de trabalho de Angola satisfazer as necessidades das empresas?
Na sua condição de principal portal de emprego de Angola, Jobartis domina uma valiosíssima quantidade de informação sobre o mercado de trabalho nacional. Graças à sua base de dados de 400.000 candidatos e às mais de 10.000 vagas publicadas no seu site na primeira metade de 2017, podem obter-se importantes inferências sobre o tipo de candidato existente em Angola e sobre as vagas de emprego disponíveis.
Existem candidatos para satisfazer as necessidades das empresas? Existem suficientes oportunidades para os angolanos?
Assim, revela-se que a principal especialização dos candidatos angolanos é a Administração e o apoio ao escritório, onde 14,49% dos angolanos desenrolam a sua experiência profissional.
Em segunda posição estão as áreas ligadas à Engenharia, com 10,47%, seguido das Vendas e o Atendimento ao cliente (10,04%), a Informática (9,47%) e as Finanças e a Contabilidade (7,36%).
Do seu lado, os principais sectores onde os candidatos têm desenvolvido (ou tencionam desenvolver) a sua carreira profissional são: Banca e seguros (9,73%), Petróleo e Gás (6,79%), Prestação de serviços (6,42%), TICs (6,27%) e Educação (6,17%).
Em termos de formação, 52% dos candidatos tem algum tipo de formação superior, entendendo por formação superior estar (22%) ou ter finalizado já a universidade (25%), assim como ter atingido algum curso de pós-grado (5%).
Cabe destacar também a juventude do candidato médio, sendo que a idade mais repetida entre os candidatos é de 27 anos e a faixa etária mais populosa é entre 26 e 30 anos (33%), seguida dos 30 aos 35 (23%) e dos 20 aos 25 (18%).
Estas idades correspondem a uma experiência média 3 a 5 anos (30% dos candidatos), seguida por 1 e 2 (24%) e 6 à 8 (11%).
Uma vez definido o candidato médio, analisemos quais são os candidatos mais procurados pelas empresas.
Uma vez definido o candidato médio, analisemos quais são os candidatos mais procurados pelas empresas.
O principal ramo de actividade são as Vendas e o Atendimento ao cliente (11,87% das vagas são para esta especialização), seguido de Engenharia (8,49%), Administração e apoio ao escritório (7,85%), Finanças e contabilidade (6,80%) e Restauração, hotelaria e turismo (5,91%).
Em termos dos sectores que atraem o maior número de vagas, estes são: Prestação de serviços (19,79%), Consultoria (10,08%), Construção e imobiliário (7,12%), Turismo, hotelaria e lazer (6,71%) e Educação (6,03%).
As empresas valorizam a formação superior dos candidatos (55%) e embora um número significativo ache suficiente que o candidato tenha apenas começado o curso (20%), a maioria delas (35%) procuram candidatos que o tenham finalizado.
Ter formação técnica é um requisito indispensável para um 30% adicional das empresas.
Por último,
Empresas em Angola apostam claramente por perfis ainda em formação pois o principal segmento de experiência está entre os 3 e 5 anos (47% das vagas publicadas), seguido do segmento entre 1 e 2 anos de experiência (37%).
Destaca-se que um número considerável das vagas (8%) é para candidatos sem qualquer experiência, permitindo assim a entrada ao mercado de trabalho dos jovens angolanos.
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